ANOMIA

TEORIA DA ANOMIA

A teoria da anomia se afasta do modelo médico e patológico de interpreteção do crime, no qual não se compreendem com anomalia, como o fizeram os primeiros estudiosos da criminologia.
Tal teoria trata-se da ausência de reconhecimento dos valores inerentes da norma, o que não significa que o ser humano não tem a consciência da existência de uma determinada norma, porém, aquilo que é dito em tal norma não tem efeito para ele, e assim ele acaba desconsiderando a norma, desenvolvendo a anomia.
Na percepção de varios autores, tanto a anomalia quanto varios conceitos sociologicos obtiveram grandes modificações, onde Émile Durkheim, Robert Merton, Cloward Ohlin, Parsons e Opp se concentraram em uma linha de estudo do desenvolvimento da teoria da anomalia e claro Luhmann que influenciou uma geração de penalistas.
O termo "anomia" é também utilizado para designar sociedades ou grupos no interior delas, que sofrem do caos gerado pela ausência de regras de boa conduta comumente admitidas, implícita ou explícitamente, ou, pior ainda, devido à instalação de regras que promovem o isolamento ou mesmo a predação ao invés da cooperação.
Émile Durkheim destacou o conceito de anomia e instituição social em duas obras: “Da divisão do trabalho social” e “O suicídio”. E concluiu que se algo não vai bem a algum setor da sociedade, toda ela sentirá o efeito.
Para Émile Durkheim a maquina social necessita adquirir conhecimento para que assim possa ter meios da autopreservação devido a um sistema carregado de falhas, corrigindo para que assim possa voltar ao normal funcionamento da sociedade como todo. O interessante é que o combate não é feito pelo estudo das causas, mais sim pelo exame de suas consequências exteriores. Dessa forma pode afirmar que essa teoria e uma teoria funcionalista e conservadora, ja que não vão ás raizes do ploblema, que é analisado pela sua superficie. Émile Durkheim acreditava que anomia era algo sem lei, referindo também à ideia de