Anne Frank
A história de Anne Frank mostra exatamente como o povo Judaico teve todos os seus direitos humanos restringidos por Hitler na Segunda Guerra Mundial, por conta do extermínio em massa na Alemanha de povos que não fossem da raça pura. A família de Anne e outros amigos de seus pais viveram durante dois anos alocados num sótão que ficava em cima do escritório de seu pai. Só foi possível que ficassem ali por tanto tempo por ajuda de terceiros, dessa forma precisavam seguir regras para que não fossem descobertos. O direito de ir e vir foi totalmente restrito ao sótão, não podiam falar durante o dia, nem tomar banho e muito menos dar descarga ao fazer suas necessidades. Sem dúvida uma vida enlouquecedora, não podiam abrir as janelas em hipótese alguma, nem sequer para respirar ar puro, em exceção a janela mais alta do sótão superior onde ninguém poderia vê-los. Uma mistura de desespero e angustia é o sentimento que temos ao assistir o filme, principalmente por terem vivido por um período tão extenso onde sua única fonte de informação era o rádio, chegam a ouvir a notícia da tentativa de assassinato à Hitler, ou seja, já estava prestes a terminar a guerra e um pouco mais a diante da história, acabam sendo pegos e levados ao campo de concentração e por fim, a morte, salvo o pai de Anne, que conseguiu fugir. O desfecho do filme vai contra tudo o que gostaríamos que acontecesse, mas naquela época não existia final feliz para aqueles que não faziam parte da raça pura e por tanto seus esforços não foram suficientes para evitar a ida até o campo de concentração. O mais interessante é que mesmo sabendo disso ainda fica o sentimento de alguma intervenção que pudesse salvar aquelas vidas, porém, só é possível se dar conta quando o letreio começa a subir com o nome e a data da morte de cada um.