Anne frank
Desenvolvimento
Obra: O Diário de Anne Frank
Autor: O Diário de Anne Frank foi escrito por ela e publicado pelo seu pai Otto Frank com a ajuda da escritora Mirjam Pressler.
Edição: 26ª edição
Local: Amsterdã
Editora: Rio de Janeiro: Record, 1997
Data: 1942-1944
Apresentação do livro:
“Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje,e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.”
(Anne Frank, 12 de junho de 1942.)
Assim, Anne Frank inicia o seu famoso diário, que ela escreveu em seu refúgio, que ficava na casa de trás (1942 a 1944). Quem escreve um diário, procura anotar seus pensamentos íntimos e reflexões. Anne Frank tenta descrever, o máximo possível, a vida cotidiana da casa de trás e as notícias que chegam de fora. Às vezes acontecem casos emocionantes para relatar, como bombardeios e tentativas de assaltos no meio da noite. Durante a narrativa, Anne consegue comentar de forma acertada as transformações de cada um dos que estão escondidos com ela, com sinceridade e um tanto irreverente em várias ocasiões. Anne Frank descreve as coisas com seu espírito crítico; não somente as alheias, mas também as próprias.
Como não tem nenhuma amiga para compartilhar suas intimidades, escreve longas cartas a uma amiga imaginária chamada Kitty. As cartas escritas a Kitty se multiplicam com rapidez. Durante sua permanência no refúgio, o diário torna-se muito importante para ela. Serve como um desabafo. Em 16 de março de 1944, Anne anota: “O melhor de tudo é o que penso e sinto, pelo menos posso descrever; senão, me asfixiaria completamente”.
A nós jovens é um tanto difícil conservar nossas opiniões...
Anne preenche folhas e folhas de seu diário, durante os dois anos em que passou na clandestinidade. O fato de que deve manter-se em pé naquelas circunstâncias tão peculiares, faz com que amadureça mais rápido do que os outros jovens de sua