Anjo negro
Elias revela que Ismael nunca se conformou com o fato de ser negro e ter um irmão branco. Na infância, Elias pediu ajuda para resolver um problema na vista e Ismael teria aproveitado a oportunidade para cegar o irmão. Virgínia conta que era órfã e que se casou com Ismael depois de ter sido violentada por ele, foi uma vingança armada por sua tia. O marido, então, comprou a casa em que ela morava com a tia e passou a mantê-la presa.
Após contarem suas histórias, Virgínia e Elias têm uma relação sexual e planejam fugir. A tia chega com suas filhas e, ao ver Elias descendo as escadas, vai até o quarto. Lá ela consegue descobrir a traição e ameaça Virgínia. Ismael chega e encontra a mulher no quarto. Os dois começam uma discussão e Virgínia revela ter matado os filhos por serem negros.
Mesmo assim, a mulher finge se interessar pelo marido e pede que tenham outro filho. A tia revela, no entanto, que o filho é de Elias. Ismael ameaça matar o filho branco de Virgínia e Elias. Então, ela corre para buscar Elias que está em outro quarto esperando-a, mas Ismael o mata com um tiro.
Dezesseis anos depois, Ana Maria, filha branca que Virgínia teve com Elias, descobre que ficou cega por causa de Ismael, que não queria que ela soubesse da sua cor. A mãe planeja fugir com a filha, mas descobre que a menina gosta de Ismael, que havia abusado dela muitas vezes.
Depois de anos fora, a tia retorna com o corpo de sua última filha, que havia sido violentada e morta, era a única que não havida morrido virgem. Virgínia conversa com Ismael e ele confessa que ama Ana Maria. Ele diz para Virgínia ir embora, mas ela fala que a filha só gosta dele por ter sido iludida e que