Animais em aulas práticas de medicina (resenha crítica)
Os autores do artigo se posicionam claramente a favor da expansão de metodologias alternativas em várias aulas do curso médico, em harmonia com certa tendência contemporânea, a partir da criação do conceito de Desenvolvimento Sustentável e a demanda por novas fontes energéticas, por exemplo, com uma postura de contenção ao exagerado uso de recursos naturais específicos. Porém, é pertinente a necessidade de experimentações de técnicas cirúrgicas e reações adversas de fármacos em outros mamíferos, em detrimento da prática profissional desprovida de segurança ou até de recuperação da qualidade de vida humana. Nessa perspectiva, diante de duas pertinências relevantes, observa-se maior controle sobre o uso de animais, para ensino e pesquisa em universidades, e criação de leis de biossegurança como os Princípios Humanitários da Experimentação Animal, semelhante à tentativa de diminuir o desperdício de lixo e recursos minerais, como medida sustentável, da Politica Nacional de Resíduos Sólidos, no Brasil.
Desse modo, o anseio de minimizar a exploração de recursos animais, surgida na Inglaterra, prioriza o uso de softwares, ferramentas didáticas integradas e sistemas audiovisuais na medida do possível. Entretanto,