angustia na vida executiva
E MANEJO PREDOMINANTE
Nalú Cristina Ribeiro das Neves 1
Resumo
Para realizar o estudo de identificação dos elementos estressores mais comuns no trabalho da secretária executiva e o tipo de manejo correspondente e predominante, foi necessário revisitar conceitos teóricos através de pesquisa bibliográfica, coletar dados empíricos, analisa- los, promover cruzamentos. A pesquisa de campo foi realizada através de um questionário com questões sobre as atividades, vínculo, natureza dos sintomas e períodos de exaustão; sobre como a secretária executiva administra o estresse, se conversa com algué m sobre o assunto, qual é a raiz do estresse, se tem sido construtiva a tomada de soluções no seu trabalho. O questionário semi- estruturado foi aplicado às secretárias executivas com graduação em secretariado executivo, em
Instituições de Ensino Superior de Porto Alegre e Passo Fundo. As análises dos dados apontam para resultados ao mesmo tempo antagônicos e lógicos. Através deles, tem- se uma noção de que as pessoas são a origem e também a solução do estresse no trabalho da secretária executiva.
Palavras-chave: secretária executiva, trabalho, estresse.
Introdução
Investigar os possíveis fatores estressantes no trabalho da secretária executiva e, de forma correspondente, o manejo predominante desta profissional nos dias atuais é, no mínimo, uma contribuição significativa para o campo de estudo que, até então, tem se direcionado para todos os colaboradores, de forma geral, nas organizações.
Diante da constatação da existência de um grande índice de acidentes, o estresse é apontado como um dos maiores responsáveis por acidentes de trabalho e por problemas de relacionamento
na organização,
faltas ao
trabalho, redução na
produtividade dos sujeitos e na lucratividade das organizações, e diante de um contexto sócio-político e econômico marcado pela globalização e o neoliberalismo,