a angustia da vida executiva
BenQ Mobile no Brasil, fabricante de celulares, esteve no centro de um furacão. A empresaé subsidiária do grupo taiwanês BenQ, que em 2006 registrou o maior prejuízo de sua história. Para ajustar as contas, fábricas foram fechadas mundo afora, e centenas defuncionários, demitidos. De Taiwan, Denise recebeu ordem para reduzir em 40% a estrutura da filial. Sua rotina tornouse caótica. Ela chegou a trabalhar até 17 horas por dia.
Nos finais de semana, reuniões intermináveis paralisaram sua vida pessoal.Praticamente só respirava trabalho. Numa das decisões mais difíceis e doloridas de sua carreira, ela se viu na contingência de afastar 300 funcionários. "Amo o que faço, mas osmomentos de infelicidade no trabalho já me fizeram ir diversas vezes para uma sessão de terapia", afirma Denise, uma das mais jovens presidentes de empresa no Brasil.As angústias, temores e dilemas enfrentados por executivos do topo como Denise são o tema de um profundo mergulho nos corações e mentes dos altos executivos brasileiros, num estudo conduzido, nos últimos dois anos, pela psicóloga mineira Betania Tanure epelos pesquisadores Antonio Carvalho Neto e Juliana Oliveira
As porcentagens acima são os principais resultados de entrevistas com mais de mil executivos de 350 empresasNos últimos sete meses, a executiva paulistana Denise Santos, de 38 anos, presidente da
BenQ Mobile no Brasil, fabricante de celulares, esteve no centro de um furacão. A empresaé subsidiária do grupo taiwanês BenQ, que em 2006 registrou o maior prejuízo de sua história. Para ajustar as contas, fábricas foram fechadas mundo afora, e centenas defuncionários, demitidos. De Taiwan, Denise recebeu ordem para reduzir em 40% a estrutura da filial. Sua rotina tornouse caótica. Ela chegou a trabalhar até 17 horas por