Angra 1
Em 2000, entrou em operação a Usina Angra 2 com 1350 MWe. Essa usina foi construída com tecnologia alemã Siemens/KWU, ainda no âmbito do Acordo Nuclear Brasil-Alemanha. Em seu primeiro ano de operação, Angra 2 atingiu um fator de capacidade de quase noventa por cento (2001).
Em 2010, foram produzidos, na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, 14 415 gigawatts-hora (GWh), correspondendo a três por cento do consumo de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional.1
De 1985, quando entrou em operação comercial a usina Angra 1, até 2005, a produção acumulada de energia das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 somam 100 000 GWh. Isso equivale à produção anual da usina hidrelétrica Itaipu Binacional ou ainda à iluminação do estádio Mário Filho por 150 000 anos.
Essa quantidade de energia seria suficiente para iluminar o Cristo Redentor por 1 800 000 de anos; a passarela Darcy Ribeiro por 28 900 anos, com os monumentos acesos doze horas por dia nos 365 dias do ano. A produção acumulada de energia das usinas nucleares brasileiras seria suficiente, ainda, para abastecer por mais de sessenta anos toda a iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro ou o consumo do Estado do Rio durante três anos. Nos próximos seis ou sete anos, as duas usinas poderão repetir este número, gerando uma média de 15 000 gigawatts.hora/ano.
A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é operada pela Eletronuclear e gera 2 000 empregos diretos e cerca de 10 000