anestesiologia veterinária
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Relatório da Aula Prática
(ANESTESIA INALATÓRIA EM PEQUENOS ANIMAIS)
Docente:
Adriano Bonfim Carregaro
Discentes:
Bianca M. R. de Andrade
Fábio de Carvalho Lahr
Verônica Nogueira e Silva
Pirassununga
2014
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
INTRODUÇÃO
A anestesia inalatória tem amplo uso na medicina veterinária, assim como na medicina humana. Dentre as suas principais vantagens são a rápida indução e recuperação, além da sua baixa biotransformação quando comparada aos agente inalatórios, sendo sua excreção feita basicamente pelo pulmão. Dentre as desvantagens principais estão a necessidade de aparelhagem específica, assim como de um profissional treinado para manuseá-la e a maior dificuldade para a manutenção de planos anestésicos.
Em relação as características físicas e químicas dos agentes a maior parte dos agentes é de origem orgânica, com exceção do óxido nitroso e o xenônio
(STEFFEY, 1996).
Os agentes mais utilizados são o halotano, o isofluorano, o sevofluorano e o desfluorano. O dois primeiros mais utilizados em animais, dentre as características comuns estão a pressão de vapor e o peso molecular, o isofluorano por sua vez tem menor coeficiente de solubilidade sanguínea, fazendo com que apresente menor tempo de indução e recuperação. Outra diferença está na biotransformação hepática, enquanto a do isoflurano é de cerca de 0,2%, a do halotano varia de 15% a 20%, cujos metabólitos são excretados na urina por horas ou dias (HALL & CLARKE, 1983; HASKINS,
1992). Em relação a depressão cárdiorrespiratória, apesar de ambos produzem efeito depressor respiratório acentuado, a concentração alveolar mínima do isofluorano para manutenção de plano anestésico cirúrgico, produz menor efeito depressor do volume sangüíneo ejetado pelo