Anemômetros
Instrumentos usados para medir velocidade e direção do vento, brisa, e outras características da corrente em ambientes não urbanos são aplicáveis em áreas urbanizadas. Em cidades, a direção do vento deve ser sempre medida, assim como a velocidade, a fim de se permitir a análise de correções dependentes do azimute para a construção de prédios. Se anemômetros mecânicos de copo são usados, devido à sujeira da atmosfera deve ser feita uma manutenção mais freqüente e uma maior atenção deve ser dada à situação do instrumento e possíveis corrosões. Se as medições forem feitas em camadas de ar urbanas, a brisa pode aumentar o problema de super velocidade do copo e o excesso de cobertura (proteção) pode induzir os anemômetros a operarem perto ou abaixo de seu limiar mínimo de velocidade. Isso pode ser corrigido com uma elevada manutenção do instrumento e, talvez, usando anemômetros de resposta rápida, anemômetros motorizados ou anemômetros sônicos. Anemômetros motorizados são menos passíveis ao excesso de velocidade, e anemômetros sônicos, não tendo partes deslocáveis, são, praticamente, isentos de manutenção. Entretanto, eles são caros e exigem sofisticados aparelhos eletrônicos para processar os dados, além do fato de que nem todos os modelos funcionam bem em tempo chuvoso.
Precipitação
Os instrumentos e métodos para a medição de precipitação dados na parte I do capítulo VI são também relevantes para as áreas urbanas. A medição da precipitação como chuva ou neve é sempre suscetível a erros associados à exposição do medidor, especialmente em relação ao campo vizinho do vento. Dados o contexto urbano e o campo do vento altamente variável nas camadas de ar urbanas e rurais, considerações se seguem a partir de quatro fontes principais:
a) A intercepção de precipitação durante sua trajetória à terra pela absorção de superfícies próximas como árvores ou prédios;
b) Superfícies duras próximas ao medidor que podem espirrar