Anemia ferropriva

A anemia ferropriva é associada a deficiente ingestão de ferro, devido ao baixo consumo de alimentos de origem animal, sendo baseado apenas em alimentos de origem vegetal, assim como o baixo nível socioeconômico contribui para o desenvolvimento dessa anemia. A faixa etária de 6-24 meses é o período em que se apresenta maior vulnerabilidade à anemia, sendo que a situação se agrava entre os sexto e o décimo primeiro mês de idade da criança. O desmame precoce com a introdução do leite de vaca, ou uma dieta a base de legumes e cereais são fatores de riscos para desenvolver a anemia.
O aleitamento materno é exclusivo até os seis meses , sendo que a amamentação é importante até os dois anos de idade, pois o leite materno possui grande absorção de ferro, que a partir dos seis meses deve ser complementado com a ingestão de outros alimentos ricos em ferro e com biodisponibilidade de absorção. Não é indicado fazer a troca total nem parcial do leite materno pelo leite de vaca, pois o mesmo não tem grande absorção de ferro, contendo ainda grandes porções de substâncias como cálcio e potássio que inibem a absorção desse ferro, assim como contém pouca vitamina C, que ajuda na absorção do mesmo.
O ferro no organismo tem função metabólica, presente em vários processos bioquímicos, sendo encontrado em maior quantidade na hemoglobina. A anemia ferropriva causa danos a saúde como, atingindo a função muscular, atividade física, produtividade no trabalho, acuidade mental e capacidade de concentração, podendo haver alterações na termogênese. A chance de deficiência de ferro é maior durante os primeiros seis meses, pois há uma redução nas reservas hepáticas.
Aproximadamente cinquenta por cento do ferro do leite humano é absorvido sendo que o leite de vaca fica entre dez a vinte por cento de absorção, além do fato de os alimentos de desmame com baixa biodisponibilidade poderem interferir na absorção .
Encontramos a caseína em maior proporção no leite de vaca em torno de oitenta