anemia ferropriva
A anemia segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) como "um estado em que a concentração de hemoglobina do sangue é anormalmente baixa em conseqüência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência", dessa forma a anemia ferropriva corresponde a uma diminuição do número de hemácias e/ou sua má formação provocada pela sua deficiência de ferro (o ferro é componente fundamental para a formação da hemoglobina) que ocorre quando a quantia biologicamente disponível é menor que a quantia necessária deste pelo organismo.
Suas causas estão relacionadas com deficiência dietética e má absorção intestinal de ferro ou perda sanguínea. Podendo, na maioria dos casos, inicialmente ter como sinais e sintomas: mau humor, fraqueza ou cansaço, dores de cabeça, dificuldades de concentração ou raciocínio. À medida que a anemia progride, pode aparecer: coloração azulada no branco dos olhos, unhas frágeis, tontura ao levantar-se, palidez, falta de ar, língua dolorida, infecções mais frequentes, mãos e pés frios, batimentos cardíacos mais acelerados, falta de apetite e desejos incomuns de ingerir certas substâncias não-nutritivas. As anemias ferroprivas podem afetar também o desenvolvimento físico e mental das crianças, acarretando diminuição da capacidade cognitiva e do rendimento escolar. As condições que causam deficiência de ferro podem manifestar-se por fezes escuras, cor de canela, sangramento menstrual intenso, dores no abdome, perda de peso, por exemplo.
A carência de ferro ocorre no organismo de maneira gradual e progressiva. Neste sentido, diversos parâmetros hematológicos e bioquímicos que refletem os três estágios da deficiência podem ser usados, isoladamente ou associados, no diagnóstico do estado nutricional de ferro em indivíduos ou populações . O diagnóstico do primeiro estágio da deficiência de ferro, caracterizado pela diminuição dos estoques de ferro no organismo, é realizado por meio de dosagem de