Andressa
“(..) Ao afirmarmos que o homem se escolhe a si mesmo, queremos dizer que cada um de nós se escolhe, mas queremos dizer também que, escolhendo-se, ele escolhe todos os homens. (...) Escolher ser isto ou aquilo é afirmar, concomitantemente, o valor do que estamos escolhendo(...) queremos existir ao mesmo tempo que moldamos nossa imagem essa imagem é válida para todos e para toda a nossa época. Portanto, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, pois ela engaja a humanidade inteira.” (Sartre).
O homem livre de amarras e condicionantes seculares se vê responsável pelos seus atos e escolhas sem ter a quem recorrer ou culpar pelos acertos ou erros até que venha ocorrer. Essa é condição imposta por Sartre e é , em grande medida, resultante de seu pensamento desprovido de compromisso com a religiosidade tornando um pensamento muito mais voltado a perseguir a verdade, sem condicionantes dogmáticas. O que chama atenção é sua relutância em se desvincular da crença marxista composta de preconceitos e valores tão permissivos