Andrea Palladio Brunelleschi Bramante Alberti

Andrea Palladio Uma de suas principais contribuições foi a utilização do tijolo na construção da estrutura interna dos edifícios, no lugar de materiais mais caros, como a pedra, ou de baixa qualidade, como os entulhos, conseguia criar paredes muito sólidas de tijolo, que depois eram revestidas com materiais nobres, o que barateava as obras e diminuia o tempo de construção. Nessas mansões rurais, Palladio conseguiu harmonizar as necessidades agrícolas com as dependências dos proprietários. Para consegui-lo, projetou um tipo novo de edifício, de planta simétrica, com uma enorme sala ou vestíbulo no centro que servia para distribuir o resto dos cômodos. No exterior, a grande fachada coroada por um frontão inspirava-se nos templos gregos e não economizava em colunas. As villas no campo estavam na moda durante o Renascimento como lugares de lazer e descanso, nos quais era possível se isolar durante breves temporadas do tumulto das grandes cidades, se destacavam por contar com uma grande atividade agrícola. Os nobres e latifundiários queriam moradias rurais que lhes permitissem controlar a produção de suas terras. Palladio teve assim que planejá-las para inserir em seus luxuosos projetos de moradias dependências pouco comuns entre a nobreza, como galpões, estábulos e celeiros. Para solucionar este inconveniente, Palladio construiu as alas da villa destinadas a abrigar as cavalarias, os celeiros e as dependências dos serviçais que mantinham a casa. Tal era a minuciosidade do trabalho de Palladio, que ele tentava fazer com que os celeiros sempre ficassem situados na direção sul, para que recebessem mais horas de luz e, dessa maneira, a palha se mantivesse sempre seca. A localização dos cômodos era perfeitamente estudada por Palladio. Assim, a cozinha, a despensa e as adegas ficavam sempre na planta baixa. O sótão, por sua vez, ficava num falso teto para guardar o grão, que, além disso, atuava como isolante. Na planta principal, à qual se tinha acesso por meio de um