ANDREA BROCHURA
1.1. ÁREA DO PROBLEMA
Na cidade de Estolcomo, na Suécia, no período de 5 à 16 de junho de 1972, foi realizada a Conferência da ONU sobre o Ambiente Humano (The United Nations Conference on the Human Environment).
Segundo Dias (2004) foi na conferencia de Tibilisi que se definiu, pela primeira vez, a importância da ação educativa nas questões ambientais, reconhecendo a necessidade do desenvolvimento de uma educação ambiental. Assim sendo, surgiu a Educação Ambiental como uma nova ciência, preocupada principalmente em apresentar soluções aos problemas ambientais mundiais.
É de nosso conhecimento que no ano de 1992, o Brasil sediou, na cidade do Rio de Janeiro, uma conferência internacional que marcou o futuro das políticas ambientais mundiais e nacionais, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, o que fez despertar na população o interesse pelas questões ambientais.
De acordo com os PCN (BRASIL, 1998, p.180):
A questão ambiental impõe a sociedade buscar novas formas de pensar e agir, individual e coletivamente, de novos caminhos e modelos de produção de bens, para suprir necessidades humanas, e relações sociais que não perpetuem tantas desigualdades e exclusão social, e, ao mesmo tempo, que garantam a sustentabilidade ecológica. Isto implica um novo universo de valores no qual a educação tem um importante papel a desempenhar.
Assim sendo, Colesanti aponta a escola como a principal articuladora dessa nova filosofia, discorrendo:
A educação ambiental é um dos eixos fundamentais para impulsionar os processos de prevenção da deterioração ambiental, do aproveitamento dos direitos dos cidadãos a um ambiente sustentável. Ela implica uma nova concepção do papel da própria escola. A articulação de seus conceitos, métodos, estratégias e objetivos é complexa e ambiciosa: dimensões ecológicas, históricas, culturais, sociais, políticas e econômicas da realidade e a construção de uma sociedade baseada em princípios éticos e de