Anatomia
Pusch, S.R; Youssef, N; Oliveira C.M; Hilgemberg, C.E; Réa-Neto, Á.
INSTITUIÇÃO: UTI – Hospital das Nações; UTI Hospital trabalhador; CEPETI – Centro de Estudos e Pesquisa em terapia Intensiva; Curitiba- Pr
INTRODUÇÃO: O núcleo familiar deve ser compreendido como uma unidade, um sistema de leis internas de funcionamento e organização. A doença grave pode precipitar a desestruturação familiar e eclodir antigos conflitos que permaneciam latentes. A situação de crise vivida pelos familiares de pacientes internados em UTI pode ser observada pela desorganização das relações interpessoais.
OBJETIVO: Buscar aferir e compreender as manifestações psíquicas e comportamentais mais freqüentes no sistema familiar que tem paciente internado na UTI e relacionar o sentimento manifestado com o número de dias de internamento, ajudando assim o sistema familiar no enfrentamento da crise.
METODOLOGIA: Entrevista aberta semi-estruturada realizada antes do horário de visita; utilização de um protocolo para registro diário das emoções/comportamentos predominantes do sistema familiar. O protocolo consiste em 28 manifestações psíquicas pré-selecionadas ; número de dias de internamento. O critério de inclusão para a pesquisa consiste em que seja o mesmo familiar interrogado durante todo o período de internação do paciente.
RESULTADO: Foram abordadas 48 famílias, com média de internamento na UTI de 12 dias. As manifestações psíquicas e comportamentais mais freqüentes foram: medo real (46 famílias), durante os quatro primeiros dias – emoção ligada a um evento do mundo externo, a vivência da possibilidade da morte do ente querido; esperança (45), durante todos os dias de internamento – manifestação psíquica que demonstra a permanência de projeto de vida e expectativas frente a esta; ansiedade (43), durante os onze primeiros dias – emoção relacionada