anatomia
CASO 1
Um homem de 65 anos, destro, artista, que procurou um neurologista por ter dificuldade em pintar os seus quadros devido à instabilidade da sua mão direita. Também se queixa de uma dificuldade cada vez maior em se levantar das cadeiras e de uma certa rigidez dos braços e das pernas. A sua mulher refere que tem andado algo esquecido, ele próprio admite não ter a capacidade de memória de outros tempos. A sua história clínica anterior inclui depressão durante o ano anterior, gota (actualmente não necessitando de medicação), obstipação e hipertrofia prostática benigna.
O exame físico revelou um paciente bem desenvolvido, bem nutrido, aparentemente ansioso. Mostrava uma notável falta de expressão facial e falava em tom monocórdico. Era notório um forte odor corporal. O exame das extremidades revelou uma rigidez do tipo “roda dentada” em ambos os braços. A sua caminhada era lenta mas normal, com uma postura ligeiramente inclinada. O exame genitourinário mostrou apenas hipertrofia prostática.
Os exames laboratoriais encontravam-se dentro dos limites normais.
Diagnóstico: Doença de Parkinson.
CASO 2
História clínica
O paciente procurou atendimento devido à dificuldade progressiva de realizar tarefas cotidianas, tais como vestir-se, além de fala desconexa, mudança de humor e desorientação no tempo e espaço. Negou outras queixas específicas. Na história pessoal, informou ter feito apendicectomia. Exames físicos
Os sinais vitais eram normais.
Peso: 75,1 kg; 1,67m.
O exame laboratorial é normal, inclusive hematológico, bioquímico, função tireoidiana, sífilis e outras doenças venérias. Chamava a atenção o aspecto apático e tristonho do paciente. O Mini-exame do estado mental permitiu o diagnóstico de Mal de Alzheimer (Estágio 5).
A medida da pressão arterial teve por resultado 140 x 110mmHg; FC 84 bpm; FR 20 mpm; TAx 36°C. Foi diagnosticada ainda hipertensão em estágio I. Tratamento
Para o tratamento, instituiu-se rivastigmina