Anarquistas
Os anarquistas são irredutíveis inimigos da autoridade política: o Estado; da autoridade econômica: o Capitalismo; da autoridade moral e intelectual: a Religião, o Patrimônio e a Moral oficial.
Por outros termos, os anarquistas, são contra todas as ditaduras, as de ontem, as de hoje ou as de amanhã, as quais decorrem de um princípio religioso, cientifico, político ou econômico. Por outra razão, declaram-se partidários de um organismo social, no qual todo o mecanismo descanse sobre a associação livre de produtores e dos consumidores em vista da satisfação de todas as suas necessidades: econômicas, intelectuais, afetivas, cientificas, artísticas, etc. São Comunistas porque o comunismo é a única forma de sociedade que garante a todos e a cada um a sua parte igual de bem-estar; especialmente às crianças, aos velhos, aos doentes e aos menos dotados. São individualistas, pelo princípio de que, pondo tudo em comum, darão a cada um as possibilidades materiais de se desenvolver em todos os sentidos e ao sabor de sua individualidade. Mas seu individualismo nada tem de comum com o individualismo dos que querem legitimar atos tais como a exploração do homem pelo homem ou qualquer outra teoria que considere igualmente bons todos os meios de se safa das dificuldades da vida, como a prática de expedientes, vícios e corrupções próprias da organização burguesa. São revolucionárias e não têm mais ilusões sobre a eficácia das reformas parciais que a ação popular é susceptível de arrancar aos senhores do momento, porque estão convencidos que estas reformas só serão consentidas pelas classes privilegiadas para evitar a queda de seu regime. Estão convencidos que a sociedade burguesa, para se manter, não recuará diante de qualquer meio legal ou ilegal de violência e, por esse motivo, persistem em afirmar que a transformação da sociedade virá unicamente por uma revolução social, irá tanto mais longe na vida das realizações anarquistas quanto mais