analíse do texto "Era Vargas"
Analise do texto “Era Vargas”, instituições e política econômica:
Crise e crescimento do Brasil na década de 1930
Pedro Cezar Dutra Fonseca
Macapá 2013
No Brasil a partir da década de 30, está ocorrendo transformações e crescimento no setor industrial, graças ao intervencionismo do governo para sustentar a exportação do café. O texto analisa se a atitude foi intencional ou de consciência do governo brasileiro, e para isso busca explicações na tese de Celso Furtado em a formação econômica e política do Brasil e ao pensamento institucionalista.
Furtado em sua tese usa as políticas instrumentais, e afirma que o crescimento da indústria não houve intenção do governo. Mas nas políticas instrumentais nem sempre são capazes de evidenciar intencionalidade, pois elas podem ser de interesses de seus formuladores. Já em meio às instituições isso não ocorre, porque ao ser examinada no sentido metodológico, permitem que sejam empiricamente reveladas intenções, planos e projetos. Isso resulta de atos deliberados que precisam ser materialmente expressos não só “fisicamente”(caso de órgãos), como pela escrita(casos de leis) ou pela linguagem oral(caso de discurso).
A consciência do governo brasileiro na década de 30, no que tange à opção industrializante, pode ser demonstrada pelas instituições criadas e alteradas no período. Pois representam mecanismo, regras, arenas e espaço para dentro do aparelho estatal e sob influência, reorientar a economia, definindo nova relação Estado/empresariado/mercado/trabalhador.
Furtado e a industrialização como subproduto da defesa do café
Furtado em 1959, em outra edição de Formação econômica do Brasil, aborda a crise da economia cafeeira e o “deslocamento do centro dinâmico”, isso reflete o que sua expressão diz “das atividades agroexportadoras para o mercado interno como resultado do impacto da crise internacional”.
Entre 1933