Analitica
Os métodos empregados na analise potenciométrica baseiam-se na medida da força eletromotriz de uma pilha ou célula galvânica constituída pela associação de dois eletrodos: um de referência e outro de trabalho ou indicador.[1] A potenciometria é uma aplicação analítica direta da equação de Nernst, medindo-se os potenciais de eletrodos não polarizados em condições nula de corrente elétrica.[2]
E = Eo - RT/nF. ln ared /aox,
Essa equação fornece uma reação simples entre o potencial relativo de um eletrodo e a concentração das espécies iônicas correspondentes em solução.[2]
Para obter medições analíticas válidas em potenciometria, um dos eletrodos deverá ser de potencial constante e não pode haver mudanças entre um e outro experimento. O eletrodo que satisfaz esta condição é o eletrodo de referência. Em razão da estabilidade do eletrodo de referência, qualquer mudança no potencial do sistema será ocasionada pela contribuição do outro eletrodo, chamado eletrodo indicador ou de trabalho. [3]
O potencial registrado depende dos potenciais individuais dos eletrodos de trabalho e o de referência:
Uma célula potenciométrica é composta de um eletrodo de trabalho e o eletrodo de referência, o seu mecanismo se dá quando essa é mergulhada numa solução com o analito de interesse. O eletrodo de membrana sensível ao íon de interesse converte a atividade do íon específico dissolvido na solução em um potencial elétrico que pode ser medido pelo pHmetro. Esse potencial é medido em relação a um eletrodo estável de referência, de potencial constante.
O eletrodo de trabalho mais utilizado é o eletrodo sensível ao pH de vidro. Esse dispositivo se baseia em membranas delgadas de certas variedades de vidro serem suscetíveis aos íons hidrogênio. Se duas soluções estiverem separadas por essa membrana, aparecerá uma diferença de potencial entre suas duas superfícies, que é , no caso, proporcional ao log da razão das atividades do íon hidrogênio das duas soluções.[2]