analista
A história das coisas é um filme objetivo, que retrata dentre outros assuntos, sobre o consumo exagerado de bens materiais, e o impacto agressivo que esse consumo desregrado acaba exercendo sobre o meio ambiente. Esse consumo é estruturado em uma política que se baseia na reposição do produto, ao invés de estimular a duração. Logo os bens são feitos com tempo de uso curto e limitado, fazendo com que de pouco em pouco tempo seja necessária uma nova aquisição do mesmo produto, por uma versão mais atual. Existe também no filme, uma clara preocupação em mostrar como funciona o mecanismo de publicidade e toda a ideologia de consumo existente por trás dessa “necessidade de ter”.
Outro fator a ser ressaltado, é que esse consumo em massa e essa extração de riquezas naturais vêem interferindo numa gradativa crescente, em questões o aquecimento global, desocupação territorial por interferência no clima ou relevo, na saúde pública, pelo aumento de substâncias tóxicas presentes nos alimentos e produtos que utilizamos em nosso dia a dia, e principalmente, pelo acúmulo de lixo não reciclado ou não reciclável em aterros, que contaminam o solo e a água, ou em outro caso pior, como mostra o filme, o do lixo que é incinerado lançando seus resíduos tóxicos diretamente no ar, aumentando a poluição, proliferação de doenças e saber que em apenas seis meses 99% do que compramos simplesmente jogamos no lixo, tudo em detrimento dessa obsolescência seja planejada ou perceptiva.
SETA DOURADA DO CONSUMO
Na sociedade que vivemos, todos os dias somos estimulados a comprar, a consumir, mesmo que já tenhamos um determinado produto, e que ele esteja em pleno funcionamento, mas ainda assim as propagandas nos dizem que precisamos comprar, onde principalmente nossos governantes nos fazem induzir por esse sistema de capitalismo, no qual a nós seja prejudicial estimulará a cadeia de mercado.
Entretanto uma das coisas mais importantes deste