Analises pvt
5.1. Liberação em “Flash”
Neste tipo de liberação o gás que vai saindo de solução à medida que a pressão vai sendo reduzida é mantido em contato com o líquido do qual saiu, conforme está ilustrado na figura, onde podem ser visualizados vários estágios de um experimento com uma célula PVT. Basicamente, a célula PVT consiste de um cilindro contendo mercúrio (Hg), onde é colocado o líquido a ser analisado. A pressão no interior da célula, ou seja, a pressão a que é submetido o fluido durante os vários estágios do experimento, é reduzida retirando-se parte do Hg existente na célula.
A liberação “flash” apresenta as seguintes características: * A composição total do sistema permanece constante (nenhum gás é removido da célula onde é feita a liberação). * O equilíbrio termodinâmico entre as fases é alcançado. * O processo termina quando se chega à capacidade máxima da célula. O experimento ilustrado na figura acima se inicia na pressão de bolha do líquido em estudo, mas pode ser realizado partindo-se de uma pressão maior que a pressão de bolha. Durante o experimento, ou seja, em cada estágio de pressão, é medido o volume total de hidrocarbonetos (líquido + gás) existente no interior da célula e, eventualmente, o volume total de gás liberado, de solução e o volume de líquido final, caso a capacidade da célula permita o alcance das condições-padrão de pressão e temperatura. Assim, de uma liberação “flash” normalmente é obtido à pressão de bolha e o coeficiente de compressibilidade isotérmica do líquido acima da pressão de bolha. Deve-se mencionar que o experimento com liberação “flash” não permite a determinação do fator volume-formação do óleo