ANALISE
O livro e visto por muitos como um guia de como conquistar o poder e se manter nele, mostrado de forma clara, porém antiga, como funciona a realidade política da época, realidade mostrada através de diversos exemplos. O Príncipe ensina a agir segundo as situações e necessidades, para se manter no poder e preciso não só agir com grande sutileza - e mesmo com astúcia e crueldade - mas também possuir suas próprias milícias.
O autor utiliza exemplos e condições ate desumanas para expressar suas conclusões, situações que fogem do que é moral ou imoral, onde o foco nada mais é do que o próprio poder. O livro pode ser entendido em três partes: A primeira dá conta dos tipos de principados, a segunda das milícias e a terceira, das atribuições que farão com o que o príncipe seja glorioso.
Nos dias de hoje, muitos políticos podem se basear nessa leitura como guia, pois o autor ensina a como lidar com inimigos, amigos e servos, como proteger o governo e como superar os desafios. Muito parecido com os dias atuais na política quando é citado as trocas de favores, para subir ao poder, e este ajudado fica comprometido com quem o ajudou, não muito distante estão os partidos que negociam apoio com as grandes empresas em troca de um favor político ou econômico.
Outro ponto levantado pelo autor é a milícia, a militância e o armamento que demonstra o poder do Estado, que amedronta os inimigos e até mesmo os próprios cidadãos. Mesmo sendo um ponto bastante antigo, nos dias atuais vemos guerras eclodindo em outros continente e não muito distante a guerra fria que foi a uma competição armamentista.
Maquiavel em sua obra mostra o quão é importante um líder ter bons ministros ao seu lado e de confiança, para que os auxilie nas tomadas de decisões e planejamentos, que a relação entre ministro e príncipe seja intensa e que seja regada de regalias, como alto salário, mordomia e credibilidade para que o ministro não traia sua confiança e leve seu reino à ruina. Se comparado a nossa