Analise e desenvolvimento de sistema
Cada Processador tem em determinado número de conjuntos de instruções, e quanto mais instruções, mais poderoso um processador pode ser.
Dentro de cada processador existem pequenos softwares, chamados microcódigos, que tem função de detalhar como o processador deve executar determinado comandos ou ações. Dessa forma, cada vez que um novo processador é lançado, ele vem com microcódigo maior, ou seja, além das instruções que sua versão anterior era capaz de executar, ele consegue executar ao mesmo tempo outras instruções, o que o orna também fisicamente maior que o seu antecessor.
Assim, quando mais instruções o processador contem, maior será a tabela geral em que estão listados todos os tipos de instruções que ele é capaz de executar.
Ao enviar uma instrução ao processador, um decodificador de instruções verifica se ela é válida, ou seja se está na tabela.
Por outro lado, quando maior o conjunto de instrução, mais lento é o processador, pois o processo de procura pela existência e validade de determinada instrução e sua efetiva execução dentro do microcódigo levara mais tempo para ser concluído. Portanto, quanto mais avançado o processador, mais é o seu decodificador de instruções e, com isso, mais tempo será gasto na execução de uma instrução.
Mas até onde sabemos, quanto mais avançado o processador, mais rápido ele fica, e não o contrário. É que, para compensar essa demora real, passaram-se a utilizar novos recursos que aumentam o desempenho dos processadores.
Entre esses recursos podemos citar o pipeline que faz cada passo de decodificação e execução da instruções é executada em módulos distintos, as unidades que não estiverem trabalhando ficarão ociosas. A solução foi manter todos os módulos trabalhando ao mesmo tempo, ou seja enquanto o decodificador de instrução está ativo a unidade de busca já está procurando na memória a próxima instrução e assim por diante. Todos os processadores que funcionam desta maneira recebem a denominação