Analise e concessao de creditos para pessoas fisicas
Autores: Sérgio Kazuo Tsuru e Sérgio Alexandre Centa
Editora: IBPEX
ISBN: 9788587053800 Confira o preço no Submarino ou na Livraria Cultura
As atividades de crédito têm um importante papel no contexto socioeconômico do País, estando presentes no dia-a-dia das empresas e das pessoas mais do que muitas vezes se possa imaginar. Com freqüência, instala-se o seguinte dilema: a constante combinação de nossos recursos finitos com o conjunto de necessidades infinitas, ou seja, existe maior facilidade em gastar dinheiro do que em ganhá-lo.
Para a empresa que opera com crédito, ou seja, pratica vendas a prazo, torna-se preocupante que sua margem de lucro seja relativamente pequena, pois, dependendo do nível de valores a receber de títulos incobráveis, isso pode comprometer a sua rentabilidade. Igualmente, uma empresa que possui recursos limitados ou pequena capacidade de investir em capital de giro certamente terá dificuldades em conceder crédito a prazos mais longos. Assim, cabe ao gestor da área buscar um equilíbrio que minimize o problema risco-retorno.
1.1 A função do crédito e seu uso na economia brasileira atual
Desde 2005, uma parcela da poupança financeira tem assumido a direção de atender à demanda por crédito para consumo a uma velocidade incomum. É bem verdade que essa demanda estava reprimida, existindo um caráter altamente seletivo na concessão de empréstimos em um ambiente ainda cheio de riscos, desde a implantação do Plano Real. Sob novas condições e critérios, a política de crédito mudou radicalmente seu alvo para estimular a tomada de recursos preponderantemente para consumo de bens e serviços.
O crédito pessoal aumentou 34,68% em 2004 e 48,91% no primeiro quadrimestre de 2005, importando dizer que ficou expandido, em igual capacidade, o consumo, especialmente de bens duráveis, por parte da população.
John Stuart Mill, economista inglês (século XIX), já entendia que “no longo