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Mesmo aqueles que não necessitam de dinheiro, são analisados para a obtenção de crédito, ou seja, eles compram a crédito, pois, para obter um cartão de crédito, devem preencher um cadastro de forma direta – solicitando na instituição financeira onde tenham conta –, ou indireta – quando a instituição financeira em que mantêm conta encaminha o cartão de crédito. Em quaisquer situações, o cliente é devidamente analisado, fixando-se o limite do crédito.
Portanto, todos estamos sujeitos à análise de crédito, pois, de uma forma ou de outra, o crédito é uma forma de negócio dentro da economia. Uns necessitam de muito, outros necessitam de pouco.
A forma de analisar a necessidade do crédito depende do grau do risco, ou seja, se o credor receberá o valor do empréstimo ou não. Avaliar o grau do risco dependerá das variáveis envolvidas para cada cliente, valor a ser emprestado, situação da economia, valor da renda, número de dependentes, valor total das despesas e outras variáveis que possam ser analisadas na concessão do crédito.
Nessa operação, duas partes estão envolvidas: a instituição que concede o crédito e a pessoa que o solicita. Quem solicita não tem grandes alternativas, pois, se as tivesse, compraria a vista; quem empresta tem duas alternativas: emprestar ou não.
Conhecer as técnicas de análise e concessão de crédito e a conseqüente cobrança é o objetivo desta disciplina.
Cobrar é um verbo mal visto para quem tem que pagar e uma situação indesejada para quem tem que operacionalizar.
A cobrança é uma situação extrema, pois somente ocorre quando o devedor deixa de fazer os pagamentos contratados. Há diversas situações para que a cobrança seja operacionalizada, porém, para o credor, não interessam os motivos da inadimplência, ou seja, os motivos que levaram o devedor a deixar de honrar o compromisso.
Há técnica de cobrança e há estágios de operacionalização da cobrança, antes de acionar os aspectos jurídicos. Esgotados todos os