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A esquizofrenia foi inicialmente descrita como doença no final do século XIX pelo psiquiatra alemão Emil Kraepelin. Na época, ele chamou-a de Demência Precoce, pois as pessoas acometidas por ela, na sua maioria, jovens, exibiam um comportamento regredido e desorganizado. No início do século X, Eugen Bleuler, psiquiatra suíço, cunhou o termo esquizofrenia (esquizo=cindida; frenia=mente). Para ele, a principal característica da doença era a cisão entre pensamento e emoção, dando a impressão de uma personalidade fragmentada e desestruturada.
A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico (dissociação entre pensamento e realidade) ou amplamente desorganizado, além de disfunção social, por pelo menos 6 meses. A esquizofrenia afeta aproximadamente 1% da populacional mundial.
O início dos sintomas ocorre geralmente nos primeiros anos da vida adulta e o transtorno deixa variados graus de prejuízo residual. Uma variação genética ou um fator ambiental podem levar a uma cadeia de eventos, em que ocorre numa fase sensível. Métodos de neuroimagem (TC ou RNM) permitem o estudo do desenvolvimento, estrutura e função do cérebro. Existem evidências de que a esquizofrenia é uma doença neurodesenvolvimental ao invés de degenerativa.
Esquizofrenia Residual É um diagnóstico para pacientes que já estão em estágios crônicos da doença, cujos sintomas psicóticos estarão ausentes, porém prevalentes sintomas negativos de longa duração. Tanto pode ser devido a muitos anos como por uma progressão do quadro inicial para um tardio.
Sintomas
São sintomas negativos: embotamento afetivo (não conseguem expressar seus sentimentos); avolição (incapacidade de escolher ou decidir); tangencialidade (pobreza do pensamento), apatia (ausência de sentimentos, emoções, de interesses ou despreocupações), anedonia (incapacidade de experimentar prazer), isolamento social e relaxamento com a higiene pessoal.
Diagnóstico