Analise Príncipe de Maquiavel
José trabalhava na feira e era conhecido como o rei da brincadeira. João trabalhava em uma construção, o mesmo era conhecido como o rei da confusão. No fim de semana João resolveu não brigar, saindo apressado para o parque namorar com Juliana. José em contrapartida, no fim de semana, guardou a barraca e foi fazer um passeio no parque, próximo da Boca do Rio. Chegando ao parque ele avistou Juliana na roda gigante com João, com uma rosa e um sorvete na mão. João cativava um grande amor por Juliana e, ao vê-la com seu melhor amigo ficou decepcionado, sentiu-se traído. Irado, José consegue uma faca e indo ao encontro de do casal desfere vários golpes em ambos. Ao constatar que os dois estavam mortos José parte do local, onde depois seria encontrado e está detido mais tarde.
Acusação Boa noite Meritíssima Juíza Mirian Aparecida Deboni e aos nobres jurados presentes. O réu José Alves Pina que ora está em julgamento, é culpado. Estamos reunidos hoje para decidir a pena cabível ao vil ato praticado inescrupulosamente por ele ao privar um ser humano da sua vida matando-o. O autor do crime cometeu um homicídio doloso qualificado e o agravante é que foi por motivo torpe e fútil, havendo sim intenção de matar, pois ao desferir inúmeras facadas em João seu amigo e em Juliana, o que podemos concluir é que ele não estava fazendo carinho nos dois. Constam nos autos senhoras e senhores, que o sentimento de José por Juliana nunca havia sido mencionado por ele a ela, ou seja, era um amor platônico, não declarado e sendo assim não havia meios de concretização. Na verdade, não podemos sequer chamar isso de amor, pois para chegar a tal ponto isto era apenas uma infame paixão. Ao contemplar João, seu melhor amigo, com Juliana no parque, o réu com ciúme obsessivo e sem medir as consequências viu-se traído. No entanto, traição seria motivo para matar alguém? Sinceramente, se