analise dos pcns

Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs: O SONHO.

Assim como grande parte das Leis brasileiras os PCNs trazem em seu conteúdo e idéias aspectos que não condizem com a realidade das necessidades educacionais do Brasil. O próprio documento diz-ser um referencial teórico de qualidade para a educação em todo país, tendo como função orientar a prática educacional a fim de obter coerência do sistema de ensino. E mais, afirma que não é um modelo curricular homogêneo e impositivo, por tanto subsidiado na democracia. Sempre na busca da qualidade de ensino para isso, visando à formação de professores e que a esses sejam garantidos; salários dignos, plano de carreira, a qualidade de materiais como livros didáticos entre outros. Os PCNs foram pensados e formulados pós-ditadura militar, pensava-se então na democratização escolar, visando à formação de indivíduos críticos e conscientes aptos a atuar na sociedade.
No entanto uma série de acontecimentos ao decorrer da construção dos PCNs foram alvo de críticas e questionamentos. Segundo Beatriz de Bastos Teixeira no texto: Parâmetros Curriculares Nacionais, plano Nacional de Educação e a Autonomia da escola, nos trazem uma série de questionamentos sobre os parâmetros e apresenta suas fragilidades. A autora se preocupa em discutir como PCN e PNE influenciam na aquisição da autonomia escolar. Também faz uma crítica à forma de elaboração dos PCNs, apresentando que essa elaboração não foi feita de forma coletiva, com isso não valorizando a opinião de todos, fazendo com que o documento se torne um currículo não proporcionando uma democracia á escola. Aponta que o velho conceito de escola como aparelho ideológico do Estado da década de 70 é ressuscitado, pois os PCN’S são orientações do governo, através do Ministério da Educação a respeito do processo de formação humana, o mesmo representa a emergência e o controle ideológico do Estado e das elites