Analise Do Texto Costa Claudio
Folha de São Paulo, 22 de Maio de 1994
Porque a vida dos pobres é tão desvalorizada enquanto a dos que estão nas manchetes dos jornais e nos programas de televisão sempre é tida como importante? Será que a vida de uns valem mais que a vida de outros?
Se todos somos humanos quais são os critérios para essa diferenciação?
O ser humano desde os primórdios necessita de super-heróis, algo ou alguém para venerar, sempre copiando o modelo de comportamento, intelecto ou a faixada exterior a ser copiada.
Será que aquela imagem que compramos corresponde a verdadeira personalidade que é apresentada para a mídia?
Procuramos imitar desde como se veste a lugares que frequentam. Desta forma existe uma tendência, digamos “natural” a considerarmos pessoas “humanos”, algumas vezes como modelo de comportamento e conduta.
Então tendemos a colocar tais supostos exemplos em pedestais, ainda quando estão vivos, imagine após a morte dos supostos “semideuses”; que são eleitos pela mídia como a “bola da vez”. Muitas vezes com intuito de desviar a atenção dos simples mortais, a “massa” de prestar uma maior atenção a fatos mais importantes que estão acontecendo no país, como questões politicas, escândalos financeiros e administrativos.
Com essa visão realista, porém caótica pude concluir que as “Rosilenes” da vida sempre estarão às margens da sociedade, sociopata e corrompida por valores completamente equivocados, desprovidos de bons critérios e valores básicos de sustentabilidade humana, temos como constatação “a irracionalidade dos supostos seres racionais”.