Analise do filme crash
O filme “Crash – No Limite” mostra a vida da sociedade americana, especificamente os Estados Unidos. Uma vida bastante marcada pelo racismo, pela intolerância, pelo medo, pelo egoísmo. Podemos perceber o preconceito constante entre as pessoas já no início do filme, quando ocorre uma batida de carros e uma discussão se gera entre uma americana e uma asiática, as duas usavam de ofensas contra as suas nacionalidades, sendo notório no início o racismo entre as duas. Mas é importante perceber nessa situação que não foi um preconceito entre branco e negro, mas entre etnias.
O racismo ele se desenvolve numa forma mais variada e complexa, então o filme nos dá diversas situações que refletem esse preconceito. Nós vemos o negro, o branco, o asiático, o latino, o mulçumano, o rico, o pobre, quem tem poder quem não tem. O diferente contato entre esses povos resulta no preconceito, obviamente vindo do Etnocentrismo, onde a cultura do outro é analisada a partir da sua.
Como a base do filme é o preconceito, surge muita discriminação, que se divide em estigma sofrido e estigma sentido, um exemplo é quando o oficial John Ryan está discutindo com Shaniqua por causa de seu pai doente e diz: “Não posso olhar para você sem pensar nos 5 ou 6 homens brancos mais qualificados que não estão no seu lugar.” Neste exemplo de estigma sofrido, que é quando uma pessoa é discriminada e sabe o por quê, o motivo ou o preconceito em que a discriminação se baseia. Em contrapartida ao modo de pensar etnocêntrico, existe a teologia conhecida como Relativismo Cultural, onde faz o indivíduo olhar para outra cultura a partir do que ela realmente é, sem preconceito, sem analisá-la através da sua. Entender que determinado traço cultural existe porque teve um motivo. Enxergar a cultura do outro abrindo a mente, visando que aquela cultura é assim porque todo o seu passado transformou a história.
Por fim, o filme mostra a diferença entre as etnias e o que acontece quando