Analise do comportamento
A partir da década de 1950, a análise do comportamento nos Estados Unidos expandiu-se, e as pesquisas em análise do comportamento aplicada e pesquisas teórico-conceituais tornaram-se, respectivamente, ramificações da análise experimental do comportamento e de sua filosofia, o behaviorismo radical. No Brasil, a análise do comportamento dá os seus primeiros passos na década de 1960 com as aulas do professor F.S. Keller na Universidade de São Paulo e a subsequente criação dos programas de pós-graduação em psicologia experimental na USP e UNB (CRUZ, 2006 apud MATOS, 1996).
A análise do comportamento é uma ciência que, como indica sua denominação, toma o comportamento como objeto de estudo e o objetivo primordial do analista do comportamento é descobrir por que uma pessoa ou grupo de pessoas, faz o que faz, da maneira como faz (BORGES; CASSAS, 2012).
Para se analisar cientificamente o comportamento, considera-se como unidades básicas de estudo o agir dos indivíduos (denominadas respostas, ou R), os eventos do ambiente que afetam o organismo (denominados estímulos, ou S) e as relações estabelecidas entre eles (denominadas de contingências). Dessa perspectiva, o estudo do comportamento será o estudo das relações entre organismos e ambiente (BORGES; CASSAS, 2012, p. 50).
A análise comportamental pode ser muito complexa, com diversas variáveis identificadas como influência do comportamento em questão. Um objetivo de tratamento é estabelecido e o caminho terapêutico é traçado, técnicas são aplicadas e os resultados constantemente avaliados, para que os melhores caminhos sejam escolhidos. O terapeuta comportamental enfatiza: Mudança manifesta como o principal