Analise do capítulo XXI de "O Príncipe"
Para Maquiavel é muito mais glorioso aquele que obtêm fama a partir de suas próprias ações. Como Fernando de Aragão, que era rei e agiu sem medo, aumentando a reputação e poder de seu governo, com isso os barões não geravam ideias inovadoras que o contrariassem, pois estavam muito ocupados com a guerra.
Com o dinheiro popular e da Igreja conseguiu manter suas milícias, enquanto expandia seu território e construía credibilidade entre o povo e o governo, com isso conseguia que o povo não se revoltasse.
Maquiavel também diz que o príncipe deve sempre ter sua imagem pública em alta, seja ela gerada por algo polêmico, como punir alguém firmemente ou dando exemplos de sua própria imagem. Mas ela sempre deve ser tratada grandiosamente.
O governante deve sempre ter posição definida sobre um determinado assunto ou situação, pois se ele for neutro, numa guerra, por exemplo, ele será alvo fácil do vitorioso, por acabar gerando desconfiança a ele, pelo fato de não o apoiar.
Ainda pensando na questão da neutralidade, ele afirma que os governantes que se aliam a um lado em uma determinada situação, além de poder sair vitorioso, ainda cria laços de amizade, mas se acontecer o contrário, ainda assim terá o apoio de seu aliado, totalmente diferente daquele que se mantém neutro, pois acabam sempre por se arruinarem. Ele também toca no assunto da dependência com outros governos e conclui que não é bom se aliar com outro mais forte, para não gerar essa dependência.
Ele também diz que o príncipe deve sempre entreter seu povo e estimular atividades culturais, mantendo as "tribos"/"classes" reunidas e comerciais, além disso fazer com que seu povo não tema o Estado, com medo de impostos, leis e entre outros. Isso tudo tornaria o governo mais humano.