Analise de discurso
Atividade Complementar referente à recuperação da disciplina:
ANÁLISE DO DISCURSO
A Partir de Saussure e seu curso de Lingüística Geral existe um grande movimento nos estudos. O sujeito formal, pragmático havia sido deixado de fora dividindo assim a linguagem em língua e fala, sendo a segunda como o verdadeiro objeto de estudo deixando, em certo sentido, os indivíduos que fora uma vez que Saussure via a língua como um sistema social e não uma vontade individual. Henry Lacan, Althusser, Derrida e Foucault rejeitavam a concepção de sujeito das Ciências Humanas. Foucault afirma que o homem deve ser objeto positivo de saber e não pode ser objeto de ciências. Lacan diz praticamente a mesma coisa que não há ciências do homem por que o homem da ciência não existe, existe somente seu sujeito. Derrida escreve que uma interpretação procura decifrar sonhos de uma origem, a outra não se volta para origem, tenta ir além do homem e do humanismo. Conhecido como fundador da AD, Michel Pêcheux não pode ser considerado um estruturalista. Como destaca Fonseca Silva a AD nasce com uma dupla fundação de um lado, Jean Dúbios e do outro Pêcheux, os dois buscavam na lingüística, formas de abordar a política buscando relacionar a lingüística com o lhe é exterior. Dubois argumenta que na AD, a subjetividade do leitor deveria ser substituída pela gramática. Pela lingüística, Dubois cria que seria possível uma passagem do discurso da lexicologia para a análise do discurso. Pêcheux tomando a leitura por uma teoria não subjetiva da linguagem rompeu com as praticas de explicação de texto e com os métodos estatísticos que vigoravam nas ciências humanas.
A AD se constitui como uma disciplina de intervalo o que não quer dizer interdisciplinar. De e acordo com Pêcheux e Feiches, a formação da análise do discurso reside na articulação de três domínios do conhecimento científico. O material histórico que foi concebido por Marxe Engels formulado