Analise de ciclo de vida
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ACV – ANÁLISE DE CICLO DE VIDA “Guiados por um novo paradigma, os homens de ciência adotam novos instrumentos e orientam seus olhares em novas direções.” No contexto da Prevenção da Poluição surge a necessidade de instrumentos novos para avaliação do impacto ambiental de produtos que permitem a indicação de medidas que possam agregar valor econômico aos setores produtivos. Deve-se considerar que os instrumentos atualmente utilizados para avaliação de impacto ambiental tendem a induzir a adoção de medidas chamadas de fim-de-tubo que, normalmente, acrescentam custos à produção. A análise de Ciclo de Vida (ACV) é um dos instrumentos que desponta como indispensável para apoiar a implementação de propostas de ecoeficiência. Sua afetiva implementação no futuro dependerá da existência de bancos de dados definitivamente aparelhados. Segundo Chehebe (1998), a Análise de Ciclo de Vida surgiu em 1965, num estudo custeado pela Coca-Cola, para avaliar de forma comparativa os diferentes tipos de embalagens de refrigerantes. O objetivo final do estudo era concluir qual das embalagens tinha a menor carga ambiental associada. O processo de quantificação da utilização de recursos naturais e dos índices de emissão utilizados pela Coca-Cola nesse estudo, inicialmente, tornou-se conhecido como REPA (Resource and Environmental Profile Analysis), e depois evoluiu para o que hoje conhecemos como ACV. No entanto, muitos autores apontam para a SETAC (Sociedade para Toxicologia e Química Ambiental) como a instituição onde se desenvolveu a metodologia de Análise de Ciclo de Vida. “A definição e descrição de como deve ser feita a Análise de Ciclo de Vida de um produto foi desenvolvida internacionalmente pela Sociedade para Toxicologia e Química Ambiental (...).” (Shen, 1995) Desde 1989 diversos seminários internacionais têm