analise da obra de jean diana
historia de arte II
1. INTRODUÇÃO
Como foi sugerido, através da leitura do capítulo “Iconografia e Iconologia: Uma Introdução ao Estudo da arte no Renascimento”, da obra de Erwin Panofksy, O Significado na Artes Visuais, podemos fazer uma análise mais profunda ao estudo de um dos ramos da história da arte mais importantes e característicos (uma vez que trata do significado das obras de arte em oposição à sua forma, portanto, vai para além do visível, o que caracteriza a arte, principalmente).
Erwin Panofsky começou a desenvolver a abordagem “iconológica”, face à história da arte, nas suas palestras e publicações – a iconografia significava, aos seus olhos, apenas uma designação para acontecimentos factuais, na arte. O que esta abordagem trouxe de inovador, foi a preocupação com o conteúdo, em contraste com a disciplina da história da arte, dominada pela preocupação com a forma e a análise estilística.
Para o autor a História da Arte é uma ciência que se define em três momentos inseparáveis do ato interpretativo das obras na sua globalidade: a leitura no sentido gradual da imagem; a interpretação do significado iconográfico; e a penetração de seu conteúdo essencial como expressão de valores Com O Significado das Artes Visuais, concebeu uma obra de índole transversal, na qual trouxe ensaios já anteriormente citados, dentro de novos contextos e temas, principalmente dentro do estilo artístico de meados do século XV, o Renascimento. A primeira parte do capítulo em questão, “Iconografia e a Iconologia: uma introdução ao estudo da arte da renascença” o autor realça a importância de um método iconológico na análise de uma obra de arte, tal como, virtuosamente o distingue do campo iconográfico.
A iconografia é o ramo da História da Arte que trata do conteúdo ou significado das obras de arte, em oposição à sua forma. Diferencia-se o conteúdo temático ou significado e forma.