analise da marcha
Instituto de Ciência da Saúde
Cinesiologia Humana
Acadêmicas: Gabriela Kleber, Júlia Luft Brum, Karine Machado, Rafaela Koch Lessing e Taís Elena Heidrich
O ESTUDO CINESIOLÓGICO DA MARCHA HUMANA
1. CONHECENDO A MARCHA HUMANA
Ao longo da História encontram-se relatos sobre os primeiros estudos sobre o movimento humano. Aristóteles (384 – 322 a.C.) começou a demonstrar interesse em anatomia e descreveu movimentos de animais, introduzindo parâmetros biomecânicos na descrição dos movimentos. E a partir do final do século XIX iniciou-se a documentação sobre a marcha humana pelos pesquisadores Christian Wilhelm Braune (1831 – 1892) e Otto Fischer (1889 – 1906), havendo uma contribuição significativa para o desenvolvimento de metodologias de análise da marcha.
A marcha é definida como uma forma de progressão bípede, em movimentos cíclicos dos membros inferiores, que incluem períodos de apoio duplo, apoio único e oscilação.
Com o avanço da tecnologia, o estudo da marcha humana foi sendo cada vez mais aprofundado e muito foi publicado sobre o assunto. Existem vários centros especializados no estudo da marcha e hoje em dia é considerada fundamental uma análise cuidadosa da locomoção em qualquer alteração de membros inferiores.
Portanto, o estudo da marcha humana normal ocorre como descrito abaixo, dividido em duas fases principais (apoio e oscilação/balanço) as quais ainda se subdividem:
Fase 1: Fase de apoio (fase em que alguma parte do pé está em contato com o solo).
Subfase 1a: toque do calcanhar (é o toque inicial, quando somente o calcanhar toca no solo).
Subfase 1b: aplanamento do pé (a partir do calcanhar, todo o pé é colocado em contato com o solo).
Subfase 1c: saída dos dedos (é a saída do pé do solo, o calcanhar já não tem mais contato e somente os dedos estão em contato com o solo).
Fase 2: Fase de oscilação (fase em que o pé analisado está livre no espaço).
Subfase 2a: aceleração (retirada do pé do solo).
Subfase 2b: