ANALISE CISNE NEGRO - FREUD
Uma breve análise
Introdução
A arte do corpo O ballet... Nobre poesia feita não por palavras audíveis, mas por uma língua a qual o mundo inteiro conhece: A língua do corpo. Movimentos graciosos, leves, deslizantes de um lado do palco para o outro, saltos, piruetas e mais uma infinidade de movimentos que provavelmente fariam o mais duro dos corações amolecer durante uma destas belas apresentações, e é neste mesmo mundo tão gracioso e belo que temos a história de Nina.
Agora você olha e pergunta: “Certo, mas o que tem de mais a história de uma bailarina?”, e respondê-lo-emos então: A história de Nina não é uma história qualquer, não que alguma história seja tão ruim ao ponto de ser rebaixada como uma “qualquer”, mas este não é o ponto. Nina é filha de uma bailarina aposentada e, assim como a mãe um dia já foi, ela é bailarina também. O ballet é sua vida, seu dia-a-dia, sua própria essência, aquilo que ela vive para manifestar real, a arte. Entretanto aí já vemos um pequenino problema: Ela é esforçada demais. Agora, como poderia isso ser um problema? Por favor, não atire pedras por usar esta frase, mas Freud explica. Sim! Freud! O filme quase que inteiro (se não inteiro) tem referências explícitas ao pai da psicanálise. Vamos analisá-las:
Id, Ego, Superego e seus respectivos papéis. A trama em si gira em torno de uma pessoa física, Nina, já previamente citada, e todos os outros personagens também são pessoas físicas, mas ao mesmo tempo personificações daquilo que Nina tem dentro de si. Confuso, eu sei, mas ao longo deste manifesto tudo há de ser explicado, vamos com calma, passo a passo. A mente tripartida: Freud, em seus estudos, apresenta a ideia de mente tripartida, dividida entre Ego, Id e Superego. Os papéis de cada um se encaixam perfeitamente no filme como veremos a seguir, enquanto explicamos estes conceitos. Ego: O senhor da mente, mas