Analisar se o mundo percorre, de fato, um caminho (in)sustentável
Ao longo dos últimos séculos, sem se preocupar com as necessidades das futuras gerações, a humanidade tornou-se muito eficiente em retirar e consumir os mais diversos recursos oferecidos pela natureza, ultrapassando, de forma absurda, o que o planeta é capaz de recuperar ou renovar.
Ainda hoje, apesar das mais diversas estratégias de ação, em nível mundial, para incentivar as tecnologias ambientais e promover a inovação, o crescimento e o desenvolvimento sustentável, estudos indicam que a humanidade continua esgotando os recursos naturais da Terra.
As constantes necessidades humanas e o desenvolvimento industrial e agrícola geram a uma exploração cada vez maior da terra e dos recursos naturais, o consumismo exagerado aliado a uma grande produção de resíduos e poluentes, geram conflitos e entraves, resultando na degradação ambiental.
A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e a intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema estratégico e urgente.
Justificativa
Este trabalho pretende abordar e fazer uma análise ambiental acerca da superpopulação, da conduta da humanidade, das condutas políticas e tecnológicas, e se o planeta está ou não percorrendo o caminho da sustentabilidade.
Vale avaliar até que ponto a forma de viver do homem moderno está de acordo com a sua capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos naturais, assim como de absorver os resíduos e os poluentes gerados ao longo dos anos. É preciso levantar as possíveis consequências da superpopulação, da forma de exploração dos recursos naturais, da direção dos investimentos e da orientação do desenvolvimento tecnológico praticadas em todo o mundo, em relação ao desenvolvimento sustentável, de forma que se evite uma escalada de escassez e crises ou uma redução controlada da Pegada Ecológica (método pioneiro sobre a