AN LISE GRAFOT CNICA

ANÁLISE GRAFOTÉCNICA

“O grafismo é individual e inconfundível.”

Dentre os conhecimentos científicos que formam a CRIMINOLOGIA temos o grupo que estuda os vestígios relacionados aos crimes em documentos, este tem recebido diversas denominações ao longo do tempo, relacionamos as mais comuns:

Grafoscopia, Grafística, Grafotécnica, Grafocrítica, Documentologia, Grafodocumentoscopia, Documentoscopia, Perícia gráfica, Perícia caligráfica. Atualmente, as que se firmaram resumem-se a três: Grafoscopia, Perícia grafotécnica e Documentoscopia.

A Grafoscopia é a disciplina que estuda e analisa a grafia, cuja finalidade é a verificação da autenticidade ou a determinação da autoria de um determinado grafismo.

Desde a antiguidade existem relatos de perícias para identificação de falsidades ou de reconhecimento de autoria gráfica, sem nenhuma base científica estas avaliações ocorriam baseadas em crendices sem técnica ou método específico.

Na França existem alguns livros do ano 1370 que relatam casos de perícias. Nesta fase inicial um caso de destaque sem dúvida é o da falsificação da assinatura de Carlos IX, num documento onde abdicava ao trono.

Na Inglaterra as cartas de Mary Stuart despertaram nos oficiais, o interesse e a necessidade da perícia. As cartas enviadas a Bothwel que mais tarde se tornaria o terceiro marido de Mary implicavam a rainha na morte de Darnley, segundo marido da soberana. A perícia concluiu pela autenticidade da escrita baseando-se em aspectos ligados a forma e a ortografia sem nenhum fundamento científico, Mary Stuart mesmo tendo negado a autoria das cartas foi condenada à morte.

No Brasil a Grafoscopia iniciou por volta de 1940, e também não faltaram casos infundados que se popularizaram como o Caso Bernardes.
Em 1925 foi fundado o Laboratório de Policia Técnica de São Paulo por iniciativa do Dr. Carlos A. de Sampaio Vianna. Aos poucos a técnica foi desenvolvida deixando no passado os erros do