América Espanhola- Colômbia
Por volta de 1800, existia um grande número de pessoas da elite, os chapetones(espanhóis) e seus descendentes, os criollos , cerca de 15 milhões de pessoas, formados por índios, mestiços e escravos de origem africana(sem poder econômico, nem político e eram explorados pelas outras classes).
INDEPENDÊNCIA
Uma longa guerra pela independência liderada principalmente por Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander, terminou em 7 de agosto de 1819, após a Batalha de Boyaca. Neste ano, o Congresso de Angostura fundou a República da Grã-Colômbia. Os excessos fiscais do governo espanhol provocaram, a partir de 1780, movimentos insurrecionais, que, devido às incertezas quanto ao destino do império após a invasão da Espanha pela França em 1808, se transformaram em verdadeiras rebeliões armadas em 1810. Inspirada na Revolução Francesa e no movimento de independência das colônias norte-americanas, a população de Nova Granada se uniu à corrente revolucionária para obter a independência. O movimento de maior importância foi a Revolução dos Comuneros (1781). Em 1811, Simón Bolívar, militar e político, proclamou a independência da então Nova Granada. Devido à resistência dos espanhóis, somente em 1819, foi criada a República da Colômbia, foi promulgada a primeira constituição, e Simón Bolívar foi declarado presidente. Em 1821, a região era chamada de Grã-Colombia, sendo que a liderança dessa grande área era de Simón Bolívar. A partir de 1830, com a morte de Bolívar, Equador e Venezuela se tornaram independentes.
ILUMINISMO
O pensamento liberal do iluminismo, que influenciou a independência dos Estados Unidos e o grupo da Revolução Francesa, também se difundiu entre setores da sociedade da América espanhola. Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A grande maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos