Amém
O existencialismo é a doutrina mais característica dos nossos tempos e representa uma filosofia que proclama a total liberdade do ser humano.
Jean-Paul Sartre (Paris, 1905 - 1980), utiliza-se de um pensamento em comum a Heidegger para sintetizar o existencialismo: “a existência precede a essência”. A partir daí, e se sabendo que Sartre é o principal representante do existencialismo ateu – que declara que Deus não existe – coloca-se que o homem é um ser no qual a existência precede a essência.
Sartre é o único filosofo que aceita a palavra existencialismo para designar a sua própria doutrina.
O existencialismo de Sartre procura explicar todos os aspectos da experiência humana, baseando-se principalmente na fenomenologia de Husserl e em “ser e tempo” de Heidegger.
Para Bornheim, (1998, P.90) “... o essencial é a contingência. Quero dizer que, por definição, a existência não é uma necessidade. Existir é estar ai, simplesmente”.
Para o existencialismo, assim como para a fenomenologia, o mundo e povoado de seres em-si entendidos como qualquer objeto existente no mundo e que tem uma essência definida.
A consciência humana e um tipo diferente de ser, pois possui conhecimento ao seu próprio respeito e a respeito do mundo. (Cobra, 2007)
A essa forma diferente de ser foi denominada de Para-si e è entendida como um tipo diferente de ser, pois faz relações temporais e funcionais entre os seres Em-si, remetendo a idéia de liberdade, uma vez que tais relações podem apresentar as diversas combinações.
Dessa forma, “cada pessoa pode a cada momento escolher o que fará da sua vida, sem que haja um destino previamente concebido”... “as escolhas de cada um são direcionadas por projetos”. (Wikipédia, 2007)
Existem limitações que tornam a liberdade possível, pois servem de parâmetros para as escolhas,