Ampola de raios X
AMPOLA DE RAIOS X
Nome: Dalton de Carvalho Torres
Turma: Noite
Ampola de Raios X
Ampola
A ampola é o elemento do aparelho radiográfico onde é produzida a radiação. Basicamente, pode ser descrita como um espaço evacuado onde dois eletrodos são colocados para que haja a circulação de corrente elétrica. No final do século XIX, não passava de um tubo de vidro, com algum gás rarefeito em seu interior, com dois pedaços de metal inseridos em lados opostos. Nas primeiras experiências feitas por Roentgen, os eletrodos eram ligados a um gerador de alta tensão, formando, assim, um circuito elétrico. Neste circuito, e através dos eletrodos, uma corrente elétrica circulava dentro da ampola, passando pelos fios ligados ao gerador. Os elétrons, acelerados pela grande diferença de potencial (tensão) aplicada pelo gerador aos eletrodos, acabavam por vezes chocando-se com o gás e a parede de vidro da ampola. Assim, através do fenômeno de freamento (Bremsstraulung) e da colisão com os elétrons dos átomos do gás e do vidro (radiação característica), os elétrons da corrente elétrica produziam a radiação X.
Estrutura
A ampola é feita geralmente de vidro temperado evacuado, cuja pressão interna é de 10-5 mmHg, e contém dois eletrodos, o ânodo e o cátodo. O vácuo é necessário para que os elétrons ali acelerados não percam energia nas colisões com partículas gasosas. Assim, chegam com energia total para se chocarem com o alvo. Logo, pode-se dividir a ampola em três partes principais: cátodo, ânodo e envelope. O cátodo e o ânodo são os eletrodos por onde a corrente elétrica, gerada pela grande diferença de tensão, irá circular dentro da ampola. No início das experiências de Crookes, o inventor do “tubo de descarga elétrica”, os eletrodos eram ou duas placas metálicas ou dois fios rígidos inseridos dentro da ampola. O envelope é o invólucro, a estrutura de vidro ou metal que irá dar sustentação aos eletrodos e garantir o vácuo