Amostragem
As amostras por probabilidade são amostras em que os componentes são extraídos da população de acordo com probabilidades conhecidas. O mecanismo de probabilidade pelo qual os componentes são selecionados é especificado antes de iniciada a amostragem e não deixa ao investigador qualquer margem para decidir que itens da população devem ser incluídos na amostra (MERRILL; FOX, 1977).
TIPOS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA
Amostragem Casual Simples
Trata-se do método mais elementar e frequentemente utilizado. Nesse processo de amostragem, assim como em outros métodos probabilísticos, é assegurado que todos os elementos do universo tenham a mesma possibilidade de serem considerados
(FONSECA; MARTINS, 1996).
Para realizar uma amostragem simples, recomenda-se fazer uma listagem dos elementos da população, atribuindo aleatoriamente um número para cada um desses elementos. Feito isso, o pesquisador deverá sortear dentro de toda a população, atribuindo aleatoriamente um número para cada um desses elementos. Feito isso, o pesquisador deverá sortear dentro de toda a população, desconhecendo inteiramente a quem esses números estão associados, os números adequados de elementos que irão compor a amostra (ANDERSON; SWEENEY; WILLIAMS, 2007).
Para realização do sorteio, normalmente são utilizadas Tabelas de
Números Aleatórios (TNA) que consistem em sequencias de dígitos contendo os algarismos 0, 1, 2,..., 7, 8 e 9, distribuídos aleatoriamente (APÊNDICE A). Esses números podem ser lidos isoladamente ou em grupos; podem ser lidos em qualquer ordem, como por colunas, num sentido ou noutro, por linhas, diagonalmente, etc., e podem ser considerados aleatórios (STEVENSON, 1986).
Nesse tipo de amostragem, a variabilidade amostral ou erro amostral é bem determinado, e para se obter uma boa amostragem é recomendável que a população seja homogênea e grande, essa técnica também é mais adequada quando se conhece a lista de todos os