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Os circuitos de sintonia da maioria dos receptores são formados por uma configuração tradicional em que uma bobina é ligada em paralelo com um capacitor, conforme mostra a figura 1.
Figura 1
A frequência do sinal que pode ser sintonizado por este circuito, ou seja, a frequência de ressonância é dada pelos calores da indutância da bobina e pela capacitância do capacitor, segundo a seguinte fórmula:
Para que possamos variar a frequência de sintonia de um circuito deste tipo existem duas possibilidades: utilizar uma bobina ou indutor variável ou então um capacitor variável.
A indutância de uma bobina pode ser variada numa certa faixa de valores pelo deslocamento do núcleo no seu interior, mas este não é um processo muito prático, sendo utilizado apenas nos casos em que se deseja uma mudança numa margem muito estreita de frequências.
A sintonia pelo ajuste do núcleo é mais usada nos casos em que se necessita de um ajuste único da frequência de ressonância, como por exemplo em transformadores de FI, bobinas osciladoras, etc.
Para essas bobinas temos um exemplo dado na figura 2.
Figura 2
No caso do capacitor, podemos ter duas saídas: variações pequenas conseguidas com "trimers" ou "padders" ou variáveis de pequenos valores de capacitância ou ainda grandes variações com variáveis de maior capacitância, conforme