amor platonico
Beijando-os com seu perigoso amor
Sentimento que desfaz a mente
Queima o sangue como o mais doce veneno
Que arte poderia mostrar com fidelidade
O efeito de Lissa sobre os mortais?
A mais perturbada pintura?
O poema mais sem sentido?
E por que alguém gostaria de ver
Experimentar a suave tortura desse beijo?
Quem se atreveria a desvendar a mente daqueles
Que caíram no encanto da bela deusa?
Quantos dos sequestrados por Lissa seriam capazes de escapar?
Achar a saída do tortuoso labirinto e ver o sol se pôr novamente
Recuperar o controle sobre sua mente, seu coração
Mas aqueles que sentiram o beijo da deusa
Jamais se libertam por completo
O toque suave ainda está lá, nos lábios, marcado na pele
Nunca esquecido. Sempre sentido
Livres ou presos, frágeis mortais dançam nos braços de Lissa
Como fantoches de um baile de máscaras
Mas até mesmo os mascarados podem escolher
Que peça interpretar
Se Lissa diz direita, eles podem ir para a esquerda
Rebeldia de mortais
Conhecendo, entendendo o sabor do beijo da deusa
Aprendendo a senti-lo na quantidade certa
Sucumbir e levantar
Submeter e controlar
A força da deusa é como a de todos os deuses
Forte perante o fraco corpo mortal
Mas frágil diante da vontade humana
Desejo de controlar, manejar o poder de Lissa
Para algo que seja benéfico ao prisioneiro
Quando algo dentro de você o machuca
Você aprende a usar a dor
Para te trazer a paz da liberdade
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