Amor de Alma - Filosofia
Neste espaço utilizamos o termo 'amor de almas', em substituição a 'almas gêmeas', pois nos parece impreciso e irreal a existência de pessoas (ou espíritos) que se completam e que não podem viver um longe do outro. Na realidade, as almas se conhecem, em uma ou seguidas existências e tornam-se afins, cultivam um amor infinito e eterno e por isso exercitam o 'amor de almas'. A diferença do sentido comum é que, para tanto, não é necessário que sejam pessoas de personalidades idênticas (e geralmente não o são) e, tampouco, que estejam em estágios de vida e desenvolvimento semelhantes. Os espíritos são independentes e, por isto, caminham independentes uns dos outros, mesmo que unidos pelo amor de outras vidas.
Nem todos possuimos ou encontramos nosso 'amor de alma", mas a crença, embora possa parecer muito romântica, própria dos contos de fadas, vem sendo comprovada pela Terapia de Vidas Passadas (TVP). Na verdade, esta 'saudade' inexplicável de alguém que não conhece, a sensação de estar sozinha (ou abandonada), é típica de quem encontra-se distante de seu 'amor de almas" -- a pessoa com a qual você se relacionou em várias encarnações e com quem experimentou sentimentos profundos como o amor e a amizade, além de aprendizagem e evolução mútuas.
Laços fortes e profundos uniram suas almas, pois estiveram juntos nos melhores e nos piores momentos de suas existências, compartilhando alegrias, tristezas, lágrimas e sorrisos, falhas e acertos. Desta forma, a cada nova experiência numa encarnação os laços se fortaleceram. As pessoas unidas por um 'amor de alma' freqüentemente convivem em várias encarnações, não só como amantes, mas também em outros papéis sociais (pai e filho, irmãos, amigos etc.). Por conta desse laço forte e profundo que os une, é comum no primeiro encontro ambos se reconhecerem mutuamente, sentirem uma afinidade e emoções profundas, inexplicáveis aos olhos da mente racional do ego, pois o reconhecimento se dá em nível de alma