AMOR AO ESPORTE
Foi no Finasa/Osasco, clube que defendeu há nove anos, que Paula conseguiu os seus principais resultados, como o tricampeonato da Superliga, títulos estaduais e até internacionais.
Pela seleção brasileira, ganhou sua primeira chance em 2002, quando algumas das principais jogadoras do país deixaram o time em protesto contra o técnico Marco Aurélio Motta. Campeã mundial juvenil no ano anterior, Paula esteve presente no Mundial de 2002, quando o Brasil terminou em sétimo lugar.
Mesmo após a queda de Motta, em 2003, Paula continuou sendo chamada. A atleta era nome certo no grupo que disputaria as Olimpíadas de Atenas, em 2004, mas uma lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo a poucos meses dos Jogos na Grécia tirou-a da competição. Paula teve de assistir pela TV a Seleção Brasileira sendo surpreendida pela frieza da Seleção Russa na semifinal da Olimpíadas de Atenas. Naquela época muitos críticos do vôlei disseram que se Paula estivesse em Atenas teria feito aquele único ponto que faltava para a equipe brasileira vencer o 4° set, o que não passa de pura adivinhação.
O ano de 2005 marca a volta de Paula para a seleção feminina de vôlei, que conquistou na ocasião o título do Grand Prix, vencendo a final contra as italianas num eletrizante jogo vencido apenas no tie-break. Paula foi eleita naquele ano a melhor jogadora do mundo (MVP). Além do Grand Prix 2005, Paula disputou o Montreux Volley Masters vencendo a China que era a atual campeã olímpica. No final da temporada, a atleta anunciou que estava grávida. Assim, ficou outro ano afastada da seleção.
Após o nascimento da filha, Mel, Paula passou a treinar duro para conquistar uma vaga na equipe que disputaria o