Amor Antropologia

1595 palavras 7 páginas
Amor: Amar é...
Na Pré-história, segurança. Na Antiguidade, admiração.Na Idade Média, castidade. Na Idade Moderna, romantismo.E, hoje, liberdade. O amor ditou as regras na formação da sociedade desde os tempos das cavernas Cristiano Dias
O amor é um sentimento sem fim, indefinido, que produz uma avalanche de emoções diferentes, muitas vezes antagônicas: felicidade, tristeza, beatitude, raiva, euforia, ansiedade, ciúmes, segurança... Não sabemos direito o que ele é, nem como chega ou como vai embora. Para entendê-lo melhor, a ciência faz o que pode. Já se sabe que em casos de paixão, somos tomados pela feniletinamina, substância semelhante à anfetamina que, descarregada no cérebro, nos deixa eufóricos e otimistas. Depois, quando a paixão vira amor, assumem o controle do corpo os chamados narcóticos da mente, aparentados da morfina, que nos dão tranqüilidade e segurança. Se estamos tão próximos de entender a química do amor, ainda temos muitas dúvidas sobre a história do amor: quando, afinal, o ser humano descobriu tal sentimento? E qual a influência dele na evolução da sociedade?
Na cabeça de James Usher e John Lightfoot, teólogos do século 17, o mundo foi criado às 9 horas do dia 23 de outubro de 4004 a.C. O delírio surgiu de um estudo do Velho Testamento e durou até que Charles Darwin, duzentos anos depois, acabasse com a dúvida: nunca houve o ato da criação. O homem seria um primata e descenderia do macaco. Sua origem ainda está cheia de lacunas, mas a tese mais aceita é a de que a transição do macaco para o homem aconteceu entre 20 e 40 milhões de anos atrás. Embora haja várias explicações para a evolução humana, o fato é que em algum momento dessa trajetória nossos antepassados descobriram o amor. Entre as mudanças durante o processo evolutivo, é possível identificar uma que foi fundamental para que machos e fêmeas começassem a se amar: a menstruação.
O raciocínio é simples. Quando o

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