Antropologia do consumo inspirado no filme amor por contrato
Nome: Luiza Alyne Piancó Feitosa
Curso: Design de produto
Semestre: 2ª semestre
Disciplina: Sociologia
Professor (a): Washington
Antropologia do consumo inspirado no filme amor por contrato
Crato – CE
10/01/2013
O consumo hoje é tema recorrente nos meios de comunicação de massa, nos lares, nas empresas, no dia a dia dos grandes centros urbanos. Há inúmeros caminhos para abordá-lo. Dentro da lógica econômica, financeira ou do marketing. A antropologia é uma ciência que estuda o homem dentro de uma perspectiva interpretativa. Ou seja, ela está preocupada com o significado simbólico dos objetos, gestos, rituais, comportamentos, da vida em geral.
Entretanto, nem sempre foi assim. A antropologia "nasce" como fruto do encontro de sociedades distintas, do choque cultural vivido pelas sociedades europeias no século XVI ao tomar contato com "outras" sociedades bastante diferentes, chamadas muitas vezes de "primitivas" ou "selvagens". A percepção da diferença - noção fundamental para a Antropologia provocou um mal estar e uma necessidade de compreensão. Em um primeiro momento, surge o questionamento a respeito da humanidade daqueles grupos sociais.
Um dos primeiros trabalhos a analisar mais detidamente a questão do consumo é "O mundo dos bens - para uma antropologia do consumo" da antropóloga Mary Douglas e do economista Baron Isherwood, publicado nos Estados Unidos em 1979 e só editados no Brasil em 2004.
Douglas e Isherwood procuram analisar os postulados da economia neoclássica, centrados no utilitarismo, na racionalidade e na maximização de ganhos. Embora o trabalho de Thorstein Veblen (1965) já tivesse demonstrado que o consumo tem apenas o objetivo de satisfazer de forma racional as necessidades práticas e orgânicas dos homens, ele ainda não tinha se libertado de uma perspectiva moralizante, relacionando o consumo de bens com a futilidade. Como se o consumidor